A Cruz
É o símbolo máximo do cristianismo, muitas vezes até mesclado com outro símbolo cristão. Na iconografia cristã é comum os santos serem retratados com seu objeto de martírio, como uma ironia, pois estes venceram a morte e abraçam tais instrumentos sem nenhum temor. Também simboliza uma aceitação da morte, do martírio. A cruz foi o maior instrumento de martírio, no qual morreram muitos cristãos e o próprio Senhor Jesus Cristo.
A cruz, com seus quatro braços, simboliza também os quatro elementos e também o mistério quíntuplo, visto que a interseção da cruz é o quinto elemento: o espírito. A cruz também evoca as cinco chagas de Cristo (relembrando mais uma vez o mistério quíntuplo). Cinco é o número da realização, símbolo da perfeição (assim como a proporção áurea do pentagrama de Pitágoras), da divinização do homem. Jesus, nascido homem, se libertou na cruz.
A cruz também simboliza a expansão, pois as palavras de Cristo de expandiram nos quatro cantos do mundo, representados também pelos quatro evangelistas canônicos e pelos quatro animais místicos.
A cruz é representada de diversos modos em cada tradição:
É um símbolo muito comum no cristianismo primitivo e entre muitos protestantes. Representa os peixes multiplicados por Jesus em seu ministério. Representa também a profissão de quatro importantes apóstolos de Cristo: pescadores. Jesus convidou-os para serem seus discípulos e fazer deles "pescadores de gente".
O peixe também era um código secreto entre os primeiros cristãos, onde um cristão solitário desenhava uma meia rica curvada no chão, esperando que haja um cristão que corresponda desenhando outra metade da risca, formando um peixe. Também era usado para indicar catacumbas.
A palavra peixe em grego (ΙΧΘΥΣ) forma uma sigla para "Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ ͑Υιός, Σωτήρ", ou seja, "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador".
O Sol
A glória de Cristo é comparada ao sol o tempo todo, ofuscante, radiante, luz do mundo, astro que possibilita a vida na Terra e no qual nosso planeta faz translação. Não é mero paganismo, mas Cristo possui um simbolismo solar, como a magnanimidade e um amor incondicional, cuja luz brilha para todos, o cerne de nosso universo. Neste sentido, a Virgem Maria é associada ora à Lua, que reflete a luz solar (além de todo o simbolismo lunar), ora à Estrela d'Alva, que precede o nascimento do Sol.
O Sol faz crescer o trigo e a videira. Assim como o Sol, que renasce do Oriente todos os dias, Cristo é lembrado por sua ressurreição. O simbolismo solar pode ser visto no próprio ostensório romano e em inúmeras iconografias de Cristo, algumas nos quais Ele aparece rodeado das doze constelações.
O Cordeiro
Os morávios o usam como símbolo, cingido pela frase "Nosso cordeiro triunfou, vamos segui-lo". Segundo a tradição judaica, o cordeiro sem manchas servia de sacrifício, sendo usado para "transferir" os pecados da pessoa para o cordeiro e sacrificá-lo, e, como Jesus é o sacrifício perfeito, nada mais óbvio do que usarem o cordeiro como alegoria.
O símbolo do Cordeiro de Deus pode vir acompanhado de uma Bandeira da Vitória (branca com uma cruz vermelha deitada) e/ou com o livro dos Sete Selos do Apocalipse sob si. Sua iconografia com a Bandeira é o Cordeiro de pé e triunfante, enquanto que com o Livro ele aparece deitado sobre ele.
O cordeiro também simboliza a mansidão no qual Jesus tanto alegorizou. Jesus, manso e humilde de coração, semelhante a um cordeiro até mesmo diante do sacrifício.
O Pelicano
O pelicano simboliza a magnanimidade de Cristo, por isso também é chamado de Pelicano Eucarístico. Também é usado como símbolo rosa-cruz. Existe uma espécie de fábula no qual um pelicano, sem encontrar peixes para alimentar seu ninho, abre o próprio peito e oferece sua própria carne e seu próprio sangue para não deixar que seus filhotes morram de fome. O pelicano é Cristo. De igual modo Cristo nos ofereceu sua carne e seu sangue, assim como instituiu um modo de vida altruísta, sempre disposto a salvar a humanidade nem que para isso fosse necessário ser torturado e morto. Este exemplo foi seguido também por vários santos.
Cristogramas
ICXC: Muito comum no cristianismo oriental. Formam as primeira e última letras de Jesus Cristo em grego (ΙΗΣΟΥΣ ΧΡΙΣΤΟΣ). O "C", conforme descrito, é o sigma medieval, portanto o original seria ΙΣΧΣ. Este cristograma costuma ser desenhado numa cruz onde se lê ICXC acima e NIKA embaixo (Nika significa "vitória" em grego)
IHC: Ou IHS, ou ainda JHS. Mais comum no cristianismo ocidental. É a abreviatura da frase em latim "Iesus Hominum Salvator" (pt: "Jesus Salvador dos Homens"). Também representa as três primeiras letras do nome Jesus em grego (ΙΗΣ)
Chi Rho (☧): É o monograma de Cristo idealizado pelo imperador Constantino. Representa a união das duas primeiras letras do nome "ΧΡΙΣΤΟΣ". É comumente usado com o Alfa e o Ômega de cada lado deste monograma, simbolizando que Cristo é eterno ("o Alfa e Ômega").
É o símbolo máximo do cristianismo, muitas vezes até mesclado com outro símbolo cristão. Na iconografia cristã é comum os santos serem retratados com seu objeto de martírio, como uma ironia, pois estes venceram a morte e abraçam tais instrumentos sem nenhum temor. Também simboliza uma aceitação da morte, do martírio. A cruz foi o maior instrumento de martírio, no qual morreram muitos cristãos e o próprio Senhor Jesus Cristo.
A cruz, com seus quatro braços, simboliza também os quatro elementos e também o mistério quíntuplo, visto que a interseção da cruz é o quinto elemento: o espírito. A cruz também evoca as cinco chagas de Cristo (relembrando mais uma vez o mistério quíntuplo). Cinco é o número da realização, símbolo da perfeição (assim como a proporção áurea do pentagrama de Pitágoras), da divinização do homem. Jesus, nascido homem, se libertou na cruz.
A cruz também simboliza a expansão, pois as palavras de Cristo de expandiram nos quatro cantos do mundo, representados também pelos quatro evangelistas canônicos e pelos quatro animais místicos.
A cruz é representada de diversos modos em cada tradição:
- Cruz grega: Tem todos os lados iguais.
- Cruz latina: Cruz habitual, com a haste de baixo maior.
- Cruz ortodoxa: Possui uma pequena barra horizontal acima dos braços e uma pequena barra diagonal perto dos pés, simbolizando a justiça divina em relação aos dois condenados ao lado de Cristo na cruz.
- Cruz do Calvário: Uma cruz latina acima de três degraus, simbolizando os três graus da perfeição: katharsis (purificação), theoria (contemplação) e theosis (santificação).
- Cruz Pátea: Usada pelos Templários e outras ordens cruzadas, possuindo muitas vezes um significado geométrico próprio.
- Cruz de Malta: Também usada pelos cruzados. Representa as Oito Beatitudes: Possuir satisfação espiritual, viver sem malícia, lamentar os pecados, humilhar-se ao ser ultrajado, amar a justiça, ser misericordioso, ser sincero e puro de coração, sofrer com paciência as perseguições.
O Peixe
É um símbolo muito comum no cristianismo primitivo e entre muitos protestantes. Representa os peixes multiplicados por Jesus em seu ministério. Representa também a profissão de quatro importantes apóstolos de Cristo: pescadores. Jesus convidou-os para serem seus discípulos e fazer deles "pescadores de gente".
O peixe também era um código secreto entre os primeiros cristãos, onde um cristão solitário desenhava uma meia rica curvada no chão, esperando que haja um cristão que corresponda desenhando outra metade da risca, formando um peixe. Também era usado para indicar catacumbas.
A palavra peixe em grego (ΙΧΘΥΣ) forma uma sigla para "Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ ͑Υιός, Σωτήρ", ou seja, "Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador".
O Sol
A glória de Cristo é comparada ao sol o tempo todo, ofuscante, radiante, luz do mundo, astro que possibilita a vida na Terra e no qual nosso planeta faz translação. Não é mero paganismo, mas Cristo possui um simbolismo solar, como a magnanimidade e um amor incondicional, cuja luz brilha para todos, o cerne de nosso universo. Neste sentido, a Virgem Maria é associada ora à Lua, que reflete a luz solar (além de todo o simbolismo lunar), ora à Estrela d'Alva, que precede o nascimento do Sol.
O Sol faz crescer o trigo e a videira. Assim como o Sol, que renasce do Oriente todos os dias, Cristo é lembrado por sua ressurreição. O simbolismo solar pode ser visto no próprio ostensório romano e em inúmeras iconografias de Cristo, algumas nos quais Ele aparece rodeado das doze constelações.
O Cordeiro
Os morávios o usam como símbolo, cingido pela frase "Nosso cordeiro triunfou, vamos segui-lo". Segundo a tradição judaica, o cordeiro sem manchas servia de sacrifício, sendo usado para "transferir" os pecados da pessoa para o cordeiro e sacrificá-lo, e, como Jesus é o sacrifício perfeito, nada mais óbvio do que usarem o cordeiro como alegoria.
O símbolo do Cordeiro de Deus pode vir acompanhado de uma Bandeira da Vitória (branca com uma cruz vermelha deitada) e/ou com o livro dos Sete Selos do Apocalipse sob si. Sua iconografia com a Bandeira é o Cordeiro de pé e triunfante, enquanto que com o Livro ele aparece deitado sobre ele.
O cordeiro também simboliza a mansidão no qual Jesus tanto alegorizou. Jesus, manso e humilde de coração, semelhante a um cordeiro até mesmo diante do sacrifício.
O Pelicano
O pelicano simboliza a magnanimidade de Cristo, por isso também é chamado de Pelicano Eucarístico. Também é usado como símbolo rosa-cruz. Existe uma espécie de fábula no qual um pelicano, sem encontrar peixes para alimentar seu ninho, abre o próprio peito e oferece sua própria carne e seu próprio sangue para não deixar que seus filhotes morram de fome. O pelicano é Cristo. De igual modo Cristo nos ofereceu sua carne e seu sangue, assim como instituiu um modo de vida altruísta, sempre disposto a salvar a humanidade nem que para isso fosse necessário ser torturado e morto. Este exemplo foi seguido também por vários santos.
Cristogramas
ICXC: Muito comum no cristianismo oriental. Formam as primeira e última letras de Jesus Cristo em grego (ΙΗΣΟΥΣ ΧΡΙΣΤΟΣ). O "C", conforme descrito, é o sigma medieval, portanto o original seria ΙΣΧΣ. Este cristograma costuma ser desenhado numa cruz onde se lê ICXC acima e NIKA embaixo (Nika significa "vitória" em grego)
IHC: Ou IHS, ou ainda JHS. Mais comum no cristianismo ocidental. É a abreviatura da frase em latim "Iesus Hominum Salvator" (pt: "Jesus Salvador dos Homens"). Também representa as três primeiras letras do nome Jesus em grego (ΙΗΣ)
Chi Rho (☧): É o monograma de Cristo idealizado pelo imperador Constantino. Representa a união das duas primeiras letras do nome "ΧΡΙΣΤΟΣ". É comumente usado com o Alfa e o Ômega de cada lado deste monograma, simbolizando que Cristo é eterno ("o Alfa e Ômega").
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